No Brasil não basta o cabra ser bom, ele tem que ser bom em todas as frentes. O sujeito tem que fazer HQ, tira, cartum, ilustração, publicidade e o que mais aparecer pela frente.
Flávio Luiz é desses.
Com um traço estilizado mais puxado para o cartum europeu Flávio faz um pouco de tudo, inclusive publicar seus próprios quadrinhos.
O lançamento mais recente dele é uma continuação do Aú, O Capoeirista.
Aú tem aquela cara de material ideal para se distribuir em bibliotecas, trabalhar em sala de aula e tudo mais. Mostra a cultura brasileira de uma forma honesta e divertida, tem uma pegada didática sem esquecer que é, antes de tudo, uma história em quadrinhos.
Fora a arte de Flávio. Um traço simples, sem frescuras, estilizado certinho, com linhas ágeis e econômicas, é aquele desenho com a dinâmica e movimento dos quadrinhos, sem perder a simplicidade e limpeza dos cartuns.
Dos três álbuns mais recentes de Flávio, eu sou mais fã de O Cabra. Essa HQ é uma viagem retrô-futurista, um ciberpunk do sertão. Muito divertida, com um traço mais de ação e tudo mais.
Vale muito a pena conhecer todo o trabalho de Flávio Luiz, inclusive se achar alguém que tenha Jayne Mastodonte - um dos trabalhos mais antigos do autor - aproveite a oportunidade para ler porque vale muito a pena. Um humor nonsense, cheio de referências e metalinguagens.
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E na Monkix tem esse kit com os dois Aús, vale a pena.
(Esse cachorrinho você conhece, né, como eu disse, não basta ser bom, o cabra tem que saber fazer de tudo)
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